Há que deixar fluir as energias,
Viver para relembrar
Ou quiçá esquecer,
O que já passou, passou
E que tanto magoou!
Partilho tua solidão
E não sei o que quero,
Como algo que me afaga o coração
Em momentos de desespero.
Apodera-se de mim o nada,
Um áspero frio intemporal
Um sentimento tão profundo e sincero
Que me faz sentir mal!
E não consigo pensar
E não me atrevo a agir, ou fugir.
Dou voltas ao meu pensamento
Mergulho numa névoa distorcida,
Numa realidade irreal,
Que se entranha a todo o momento.
Hoje só quero fazer o que me apetecer,
E não me arrepender!
Errar, desiludir-me
Por vezes ser doce,
Depois amarga e cruel
Assim sou eu: mel e fel!
Neste momento em que paro para repensar o que sou, o que sinto, para onde vou e qual o melhor caminho seguir, fico imóvel e apática.
Fico envolta num turbilhão de emoções, de lembranças soltas de relações que foram muitos minutos de vida, que formaram muitas horas, que originaram dias, meses de pura felicidade, que se transformaram depois em amarguras persistentes, dolorosas que me perseguiram dia e noite, mas hoje, hoje a dor já pouco significa, ficou o sentimento do que foi bom. Tudo contribuíu para me transformar no que sou:
Fragilmente forte,
Docemente amarga!
Quem me compreende?
Ninguém!
Quem se importa,
Certamente ninguém!
A todas as pessoas que entraram na minha vida e me fizeram viver, sorrir, chorar, amar, sofrer e crescer o meu sincero obrigado!
Monday, February 19, 2007
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