Friday, April 27, 2007

Este Algarve que eu Amo...

Vale Figueiras: no ultimo suspiro do sol, que de mim se despedia, numa tarde de verão longuinqua...


Porque gosto do mar?

Porque gosto do mar, da nossa protegia Costa Vicentina...
uma homenagem ao meu Algarve que amo e respiro!
Monte Clérigos




São as ironias da minha vida

Ao ouvir Björ numa das suas magnificas canções,
Que adoro, simplesmente,
Entendo que há dor na minha poesia,
Na minha escrita por vezes magoada,
Sentida porque vivida!

Estarei feliz com esta “insustentável leveza” do meu ser?
Esta vida egoísta e vazia?
Só sei e sinto que estou em paz, conflituosamente.

Enevoada e turva fico de repente,
É o passado que vagueia na minha mente.
Eis que escrevo por um breve momento,
Talvez me dê algum alento,
Perante o meu descontentamento...
Persistente, persistente...

São as ironias da minha vida,
Das nossas vidas que deambulam separadamente
Para todo o sempre...
Para todo o sempre?

Friday, April 20, 2007

Jogo de palavras pensadas e repensadas...

Neste dia, nesta tarde os pensamentos custam a fluir.

Prendem-se-me e não se soltam talvez por estar em paz comigo mesma.

...

Cada vez mais acho as conversas banais e sem conteúdo.

Apenas palavras ficam juntas, pessoas trocam conjuntos de sons que se articulam entre si e parecem fazer sentido… Apenas isso!

Mas não, reconheço que por vezes destas conversas banais se unificam laços de amizade, de amor, de irmandade.

Destes momentos de cumplicidade vivemos! Estar somente presente, sem nada de importante para fazer ou dizer, desfrutar o momento de pausa e relaxar.

Embora considere que todos os minutos contam, na realidade a maior parte do tempo “não conta”! Um destes dias explico...

Os grandes momentos da nossa vida só o são porque a maior parte do tempo é desprovido de importância.

...

Como me é característico gosto de pensar sobre mim o que me rodeia, e escrevo, liberto assim a minha mente e certa angústia.

A vida tem episódios cíclicos que repetimos, ou não!

Nós próprios decidimos o que se torna a repetir, está em nós, na nossa vontade, no nosso querer de deixar acontecer.

...

Viver é arriscar, foi o que sempre transmiti, mas será um puro devaneio de uma mente emocionalmente instável? Todos buscamos o mesmo, certo?!

Para já ficam as reticências, os entre aspas, os entre parêntices das nossas dúvidas todas!

Wednesday, April 4, 2007

Objectivos de vida!

Estes são os ténues fios condutores da nossa existência.

São estas metas que nos impelem a agir, a rebuscar dentro do nosso intimo todas as forças necessárias para atingirmos a suposta Felicidade.

Há quem procure caminhar por caminhar!

Há quem caminhe tendo em mente um destino por vezes utópico e inatingível!

Há quem caminhe consciente das suas limitações mas sempre predisposto a chegar mais além do que ao que se tinha comprometido.

Temos que saber sonhar um pouco, lutar e acreditarmos que todo o esforço, infelicidade e dor têm um significado. Os austeros aspectos negativos permitem-nos valorizar os breves momentos de ingénua e pura alegria, felicidade, amor, amizade e tudo mais que se aprecia.

Julgou que não é o destino o que realmente é importante mas sim o processo, o mar (revolto ou calmo) que navegamos todos os dias. È a vida na sua essência, o seu quotidiano construído por rotinas (ou não) que faz sentido.

São os pequenos gestos, expressões faciais (e toda a comunicação não verbal), os pormenores do dia-a-dia que nos fazem sentir alguém especial no meio da amalgama humana.

Não se podem excluir os imprevistos que nos fazem duvidar do nosso papel enquanto personagens deste eterno filme real.

O verdadeiro viver é aceitar sobriamente o momento que se vive e saboreá-lo vagarosamente, nunca esquecendo que este jamais se repete e é efémero.

Façam de cada dia um bom dia :)