Um grande obrigado aos meus amigos pelos valiosos comentários aos meus mail (informação que consta neste blog) e partilho também os vossos receios e questões!
Penso que o melhor é legalizar para criar os mecanismos de apoio a pessoas que pretendem fazer o aborto... até porque as mulheres nesta situação até poderiam vir a mudar de ideias…
Assim haveriam consultas para apoiar as pessoas, para analisar cada caso, questionar as pessoas, criar um “programa” para mães solteiras ou para adopção logo após o nascimento e divulgá-lo e sensibilizando estas pessoas.
Desta forma antes de as pessoas recorrerem ao aborto clandestino haveria uma hipótese de as pessoas terem apoio psicológico e eventualmente considerarem a hipótese de levar a gravidez até ao fim de uma forma consciente por haver a opção eficiente e eficaz de adopção ou apoio a mães solteiras.
Segue ainda uns comentários de umas pessoas amigas:
Cito MR
“Aprecio a tua coragem e disponibilidade em fazer notar a tua opinião!
Digamos k SUZANA, como sempre. Concordo em muitos pontos contigo mas a minha preocupação tomou outros rumos... para mim está claro a despenalização do aborto, a questão está: em k termos, condições e circunstâncias poderá ser feita?
Não poderei votar SIM ou NÃO, sem antes "balizar" a referida pergunta: - Quando fazer? - Como fazer? - Onde fazer? - Porquê fazer? - Para quê? Dizer SIM, implica (e poderá originar) outras complexidades até então não referidas... o NÃO gera e perpétua muitas adversidades já conhecidas.
Votando SIM, as pessoas deverão ser alertadas para o facto de k não deverá ser "simplesmente" uma pratica normal e consentida por todos mas sim uma "solução" para situações de "risco involuntário":
Ex: fetos com deficiências profundas, violações, HIV, podridão, pessoas incapacitadas para criarem uma criança com dignidade... Não podendo ser praticado por caprichos ou descuidos sexuais.
Votando NÃO, apelamos certamente à ética e a favor da VIDA. Por tudo isto, estou certa do k pretendo com o meu SIM, mas receosa pelo rumo k lhe poderão dar... Espero poder dizer de consciência tranquila k contribui para a evolução de uma nova sociedade mais justa e saudável, se possível!”
Cito CL
”Concordo com tudo o que dizes, mas ainda acrescento alguns pontos de vista.
1. Este já é defendido por alguns, mas baseia-se no facto de a lei Portuguesa existente ser semelhante a espanhola, o que mudam são as atitudes e decisões dos médicos portugueses e espanhóis ... difícil de compreender como se pode ir fazer um aborto a Espanha, legalmente, quando a lei é semelhante ... se calhar temos de importar mais médicos espanhóis.
2. Este ainda não ouvi ninguém falar, mas como sabes há coisas que me revoltam .... o feto tem um PAI, não apareceu lá por acaso, se a mãe entender vir a ter o filho mesmo contra vontade do pai, este vira a ser condenado em tribunal a cumprir uma paternidade que não desejava ... e se o sim ganhar? Onde fica o direito do pai em querer ser PAI quando a mãe não quer ser mãe ? quem podera ser responsabilizado se é a despenalização que está em causa? “
Acho que realmente, há sempre "injustiças" e "egoísmos" quando não há acordo… e o bom senso é algo muito subjectivo!
Tuesday, February 6, 2007
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